quarta-feira, 25 de junho de 2008

Marketing Social ou uma empresa com imagem de boazinha?

É muito comum hoje em dia nos depararmos na prateleira de shoppings e supermercados com produtos cada vez mais semelhantes entre si, seja na embalagem, na fórmula ou publicidade. Em meio a essa concorrência, onde um produto parece gritar e briga com o outro por sua preferência, eis que aparecem algumas etiquetas e selos com imagens de criancinhas saltitantes e sorridentes e a informação e a informação que para a produção daquele produto não existiu a exploração do trabalho infantil, pensamos: "Maravilha, é o mínimo que qualquer empresa possa fazer pela sociedade!". Mudando de prateleira, estudando outra embalagem, observamos outro selo de letras estilizadas com a informação que a emissão de carbono dessa empresa outra empresa é "solidário"... estranho, não? Cabem várias interpretações para esse segundo selo, mas isso não vem ao caso. O que quero questionar aqui é o surgimento cada vez maior de selos e campanhas que evidenciam muitas vezes o mínimo que uma empresa pode fazer pela sociedade e consequêntemente ao consumidor, a concorrência acirrada muitas vezes rendem os profissionais de Marketing para as empresas controladora destes selos que na verdade só querem garantir uma fatia da verba que temos para lucrarem em cima de uma etiqueta. Sinceramente, acredito que o uso deste tipo de artifício é subestimar cada vez mais a inteligência do consumidor que acompanha e analisa através da mídia as ações que realmente fazem a diferença no mercado. Citando um exemplo, podemos colocar a ação da lavanderia do OMO em Heliópolis ou o trabalho que a C&A realiza junto com seus colaboradores montando lojas de roupas para que ONGs consigam se manter financeiramente com as roupas defeituosas descartadas de seu estoque. Vale muito mais aplicar essa verba em uma ação engajada como essas do que simplismente pagar uma outra empresa pelo uso de um selo em troca de uma vistoria complexa para ver se sua empresa promete o mínimo para o seu consumidor.

sábado, 21 de junho de 2008

Primeiro Comercial Interativo do You Tube

Oficialmente a Caixa foi a primeira empresa brasileira a lançar um comercial interativo no Brasil em 02/12/2007 tendo o craque Raí como garoto propaganda. Porém, ao assistir me seinti um pouco frustrado com o comercial e ver que ele proporciona a mesma interatividade que um site, o comercial em si não tem continuidade. (clique no link abaixo e confira) É.. mais levou o título.
Porém, dois dias depois do lançamento da nova ferramenta do YouTube, denominada YouTube Vídeo Annotations, com o mesmo princípio da TV Digital a agência Salles Chemistri se adiantou e lançou o primeiro comercial interativo do YouTube. O filme "Ritmos" explora a variedade de categorias esportivas da Centauro com cenas de basquete, boxe, tênis, corrida, volei, entre outros. Durante a exibição, o espectador é convidado a clicar em seu esporte predileto e quando clica é automaticamente direcionado para um filme de varejo onde pode conferir ofertas específicas e posteriormente efetuar a compra pelo site da Centauro. Ao todo, foram feitos 14 filmes de oferta e a nova ferramenta do YouTube foi aproveitada ao máximo pela agência: ao todo são 37 links, ou seja, mais de um clique por segundo.
A ação foi criada e desenvolvida por Renato Di Giorgio, Kevin Zung, Willians de Abreu e Daguito Rodrigues, com direção de Kevin Zung e Hugo Rodrigues. Não conheço nenhum desses caras pessoalmente... rs.. mas deixo aqui os meus "Parabéns" pelo trabalho realizado.
“Tênis é a sua paixão? Variedade é a nossa” diz o conceito do filme. Confira!


Caixa
http://www.tvdigitalcaixa.com.br/swf/TVDigital_hotsite_955x600.swf